Seu software está seguro? Confira algumas boas práticas
- Jonas Pacheco
- 28 de mar.
- 4 min de leitura

Já sabemos que a segurança da informação é essencial nos dias de hoje, e como profissional com expertise em desenvolvimento de aplicações e segurança da informação, sempre enfatizo a importância de integrar segurança desde o início do processo de desenvolvimento de software. Todos os dias, ao lidar com a análise de vulnerabilidades em aplicações, encontro falhas críticas que, se não tratadas corretamente, podem comprometer seriamente a segurança dos dados e a integridade dos sistemas. O pior de tudo? Muitas dessas falhas surgem devido a simples negligências no processo de desenvolvimento ou na configuração dos sistemas.
Vulnerabilidades comuns no Desenvolvimento de Software
Em vários projetos, seja de clientes ou em análises internas, encontramos vulnerabilidades recorrentes que comprometem a segurança do ambiente digital. Falhas como falta de cabeçalhos de segurança, cookies sem a flag HttpOnly e ausência de proteção contra ClickJacking são apenas alguns exemplos. Embora possam parecer problemas menores, quando combinadas, essas falhas abrem portas para ataques cibernéticos que podem expor dados sensíveis ou até mesmo prejudicar a operação da empresa.
Essas falhas podem parecer inofensivas no primeiro momento, mas, a longo prazo, podem causar danos significativos à sua empresa. Vamos explorar algumas das vulnerabilidades mais comuns e o impacto que elas podem gerar:
1. Falta de proteção contra ClickJacking
Imagine um cenário onde um usuário é manipulado a clicar em algo que não deveria, como um botão de "comprar agora" ou "confirmar pagamento". Um atacante pode esconder esse botão em uma camada invisível e enganar o usuário para que ele execute ações sem saber. Isso afeta diretamente a confiança no sistema, podendo gerar prejuízos financeiros ou danos à reputação da empresa.
2. Cookies Sem a Flag HttpOnly
Essa vulnerabilidade expõe os cookies da sessão ao acesso de scripts JavaScript maliciosos. Se um atacante conseguir injetar um código no site, pode roubar esses cookies e assumir a sessão de um usuário legítimo, levando a um ataque de *sequestro de sessão*. O impacto disso pode ser devastador, permitindo que o atacante acesse dados privados ou realize transações fraudulentas.
3. Ausência de Proteção Contra SQL Injection
Uma das falhas mais críticas e frequentemente exploradas, o SQL Injection permite que um atacante insira comandos diretamente no banco de dados da aplicação. Isso pode resultar no roubo, alteração ou até exclusão de dados. Sem uma proteção adequada, sua empresa pode estar vulnerável a ataques que afetam diretamente a integridade dos dados e a operação do sistema.
Boas práticas para um desenvolvimento seguro
Pontuei sobre algumas vulnerabilidades e o impacto, a partir disso é fundamental adotar boas práticas de segurança no desenvolvimento de software. O conceito de DevSecOps vem para garantir que a segurança seja parte integral do ciclo de vida do desenvolvimento, evitando falhas de segurança em ambientes de produção. Com isso, resolvi trazer para este post algumas das melhores práticas:
1. Validação e sanitização de entradas
Sempre valide e sanitize todos os dados que entram no sistema, seja via formulários ou parâmetros de URL. Isso é crucial para proteger contra ataques como SQL Injection e Cross-Site Scripting (XSS). A sanitização evita que dados maliciosos sejam executados ou armazenados, prevenindo possíveis invasões.
2. Cabeçalhos de Segurança
Implemente cabeçalhos como X-Frame-Options e Content-Security-Policy (CSP) para bloquear ataques como ClickJacking e XSS. Esses cabeçalhos ajudam a garantir que o conteúdo carregado no navegador seja seguro e proveniente de fontes confiáveis.
3. Proteção de Cookies
Garanta que todos os cookies, especialmente os de sessão, tenham a flag HttpOnly configurada. Isso impede que JavaScript acesse os cookies e ajuda a proteger contra ataques de sequestro de sessão.
4. Uso Obrigatório de HTTPS
A comunicação entre clientes e servidores deve ser sempre segura. Certifique-se de usar HTTPS em todas as páginas, além de configurar Strict-Transport-Security (HSTS) para reforçar a segurança e evitar conexões não seguras.
5. Tokens Anti-CSRF
Proteja seus formulários contra ataques de Cross-Site Request Forgery (CSRF) implementando tokens Anti-CSRF. Esses tokens garantem que as ações de um usuário sejam legítimas e que não sejam forjadas por atacantes mal-intencionados.
6. Ocultar Informações Sensíveis
Não deixe que seu servidor revele informações sensíveis, como a versão de frameworks ou detalhes sobre a infraestrutura da aplicação. Configure o servidor para remover cabeçalhos como X-Powered-By, que podem ser usados para identificar vulnerabilidades específicas.
Em meio a tanto termos técnicos, busquei resumir e fazer com que o entendimento chegue também ao usuário, pois sabemos que a segurança de aplicações não é uma tarefa que se realiza uma única vez. O mundo da cibersegurança está em constante evolução, com novas vulnerabilidades surgindo a todo momento. Por isso, o monitoramento contínuo é essencial para detectar falhas antes que se tornem um problema real. Ferramentas de análise de vulnerabilidades e scanners de segurança ajudam a identificar falhas em tempo real, permitindo que correções sejam aplicadas rapidamente.
A segurança dos seus ativos digitais é um compromisso contínuo. Desde o início do desenvolvimento até a manutenção do sistema em produção, a segurança deve ser parte fundamental do processo. Com a adoção de boas práticas de DevSecOps, a segurança passa a ser integrada ao ciclo de vida do desenvolvimento de software, resultando em sistemas mais robustos e menos vulneráveis.
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Jonas Pacheco
Analista de TSI - Somaxi Group
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